quinta-feira, 4 de março de 2010

Pra você ler aí de longe

Eu, como sempre, atrasada na vida. As pessoas não entendem.

Sempre fui meio lenta: pra beijar, pra namorar, pra pegar trocadilho... pra entender piadas então, que beleza!

Ultimamente tenho notado meu mais novo tique-nervoso: descobrir lindas músicas novas que já estão quase tocando no Good Times 98.

Desculpa aê, Vanessa da Matta. Pensei que fosse lançamento. Te dedico esta homenagem (a você e a mais alguém, bem guardadinho aqui dentro.)

***

Ainda Bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá

Nos dias frios
Em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois
Esse amor

Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor

Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor

***

terça-feira, 2 de março de 2010

Aqueles dois

Caio Fernando Abreu escreveu Aqueles dois, conto que, eu acho, está no livro Morangos mofados, dele mesmo.
A Cia. de Teatro Luna Lunera transformou o conto em peça.
O CCBB tornou acessível ao público carioca.
O Caio, não o autor, mas o meu amigo, o LaCaio, me chamou pra assistir. "Imperdível, vou pela quarta vez".

Depois da peça, encenada por quatro atores (que se fundiram em dois), as intermináveis palmas e os olhos fixos da plateia me fizeram querer ir lá, como o Caio, mais algumas vezes.

Linda, pura, sutil, feroz. Desnudada. O máximo!